quarta-feira, 5 de novembro de 2008

David





E assim que tudo comeca ja ha musica na praca, salta para a arena com graca. Meias brancas de candura Tira vermelha a cintura Jaqueta floreada, para pegar a criatura. E assim que tudo comeca, Como se fosse uma peca. E assim que segue a cena. O barrete ja debotado, traz a alma do forcado. E esforcado e persistente Tem rebeldia, e valente Chama Eh Toiro!, mostra o que sente. E assim que segue a cena, Como se fosse um poema. E assim que surge a emocao Uns podem dizer que e louco, mas no seu coracao sabe a pouco. A cabeca do toiro comeca a erguer, A terra faz estremecer, Afinca-se o sentimento, ao desatar a correr. E assim que surge a emocao, Como se fosse uma cancao. E assim que se segue em gloria... O Forcado aumenta o respirar, encontra o touro a arfar. Agarra os cornos em legitima defesa Um momento de rara beleza Esta feita a pega, linda, brava, concerteza! E assim que se segue em gloria, Como se fosse uma historia. E assim que se acaba em grande. Aplausos, apupos e euforia, os Forcados soltam o toiro com alegria. So o rabejador ficou, o grupo todo se afastou. O publico acarinhou, Voltear a arena, a lide encerrou. E assim que se acaba em grande, Como arte que corre no sangue

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